segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Patrícia Winkler e as possibilidades da arte


A artista plástica e decoradora Patrícia Winkler apresenta alguns de seus trabalhos em pintura, em exposição que abriu dia 29-10 e fica até terça 18 de novembro. A mostra pode ser visitada no Corredor Arte, projeto de saúde mental do Hospital Escola, que acaba de completar 14 anos de realização ininterrupta.

A intenção desta pequena coletânea é montar o conjunto das possibilidades reais que Patrícia trabalha. Ela explica que suas obras têm como característica não rotular, e sim trabalhar com a flexibilidade, permitindo-se explorar diversas possibilidades.

Natural de Passo Fundo, Patrícia iniciou seus estudos em pintura em 1986 e seguiu aperfeiçoando-se em nível universitário: em 1993, concluiu o curso de Graduação em Pintura, Escultura e Gravura na UFPel. Já participou em quatro mostras coletivas e protagonizou pelo menos oito individuais, nos últimos 14 anos, sem incluir esta no Corredor Arte (v. Currículo).

Para esta mostra no Hospital da UFPel, ela selecionou telas de épocas diferentes de sua produção, que significam fases de criação distintas, como se pode ver pelas imagens desta nota. O suporte utilizado varia bastante (tecido, madeira ou metal) enquanto os materiais permanecem (pigmento em pó, cola e água).

Patrícia Winkler
A artista mora em Pelotas há cerca de vinte anos e expõe seu variado trabalho em pintura, escultura e decoração em seu sítio Patrícia Winkler, em sua página artística no Facebook e em seu blogue. Estes dois últimos permitem comentários dos visitantes e maior contato direto com a artista.

Essa exposição permanente na internet, espécie de vitrine mundial que muitos artistas usam, lhe permite vender trabalhos de pintura e decoração para colecionadores de todo o Brasil, e também receber encomendas para residências e escritórios de empresas do Uruguai, Argentina, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Suíça, Inglaterra e Itália.

Sobre o Corredor Arte, a artista comenta que expor dentro de um hospital ajuda na recuperação dos pacientes, e amplia as possibilidades de que outras pessoas, que não teriam este contato com a arte, possam conviver com esse tipo de trabalho.

A arte se desfaz. Ficam os sentimentos, as palavras não ditas e os sonhos...
Imagens: Agência Comunica

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