quarta-feira, 9 de julho de 2014

Brasil x Alemanha repercute em Pelotas

Neste 8 de julho, a seleção alemã venceu a brasileira por 7 a 1, a décima maior goleada da história dos Mundiais (Revista Placar levantou a lista top ten). Foi a maior derrota do Brasil nas Copas, agravada a surpresa pelos fatos de (a) ser o único pentacampeão mundial, (b) estar jogando em casa, (c) vir jogando sem derrotas, e (d) cair um passo antes da final, sob a observação de todo o planeta. Por que esta tragédia está próxima de nós?

As cores Os pelotenses viram este jogo com especial interesse, talvez porque as cores dos dois times coincidiam com as do clássico local (Bra-Pel): o áureo-cerúleo do Esporte Clube Pelotas (semelhante ao modelo Canarinho) e o rubro-negro do Grêmio Esporte Brasil (combinação da camisa alemã).

Os técnicos Outra ligação nossa com a Seleção é o treinador Luiz Felipe Scolari, gaúcho que morou e trabalhou em Pelotas, e seu assessor mais próximo há 31 anos, Flávio da Cunha Teixeira, técnico pelotense conhecido como Murtosa.

Os setes A cidade de Pelotas celebrou seu aniversário de fundação no dia anterior (segunda-feira 07-07), e não sonharia que este dígito fosse também o número de gols sofridos pela Seleção. Muito menos que o placar ainda acompanhasse a data, marcando 7+1, igualando o número do dia. Veja outra análise estatística no Facebook.

O cão de rua O cachorro conhecido como Alemão morreu no dia 7 de julho à noite. O cão não tinha ascendência germânica nem era um pastor alemão; seu apelido humanizado se devia à pelagem clara. Rondava lancherias, manifestações e faculdades, e passou seus últimos dois anos adotado por uma universitária amiga dos animais. Tinha dois perfis no Facebook. O fato aparentemente banal foi notícia para o Diário da Manhã (O Alemão nos deixou) e o Diário Popular (Cachorro Alemão morre em Pelotas). Pacífico, sociável e bon vivant, como bom brasileiro.

Alemão (2012)
Fotos: Sol e Camafunga

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