terça-feira, 17 de junho de 2014

Laranjal, dois pontos de vista


Na visão do morador, o Laranjal é um bairro semirrural de Pelotas, esquecido pela Prefeitura, com ambiente tranquilo a maior parte do tempo, animais pelas ruas de terra, falta de iluminação, buracos e lamaçal. Em junho de 2014, Maria Bonita Comunicação gravou a fala da uruguaia Nancy Balbiani, há dez anos morando no Laranjal (acima).

Na visão do turista, o Laranjal é uma orla cheia de gente no verão e nos domingos de inverno e vazia no resto do tempo. Quando lotada, é um viveiro de sensações de prazer; quando vazia, um deserto que desperta as saudades dos tempos bons. Em junho de 2013, o porto-alegrense Paulo César Ribeiro reuniu fotos e vídeos da orla, elogiando o Laranjal como sendo um orgulho para uma cidade (abaixo).


Um terceiro ponto de vista, não representado aqui, é o do pelotense urbano, que visita a praia como turista, servindo-se dele como lugar de espairecimento, geralmente indo de carro, e em boa companhia. Conhece desde o Pontal da Barra até a Colônia Z-3, cultivando fetiches como o antigo Bar da Figueira, o Trapiche do Valverde e o calçadão de 2 km.

Todos gostam do Laranjal mas, desde suas visões diversas, não conseguem unir-se para fazer dele um ponto turístico de valor nacional. A foto de Fly Camera Pelotas mostra a rótula do Mar de Dentro, neste início de inverno, balizando a lagoa da natureza, a orla dos turistas e a cidade de tantos habitantes.

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