sábado, 4 de janeiro de 2014

Romãs e a fecundidade

Para dar sorte em 2014, o artista plástico Roberto Moura Bonini dedica a todos sua pintura "Romãs". Sombras e reflexos sugerem o realismo da vida, cores e texturas mostram paixão e sensualidade, enquanto a forma do corte e a distribuição das sementes revelam o movimento que desenhou esta natureza morta, momentos antes, neste cenário.

Por conter muitas sementes, a romã era tida, na Antiguidade, como símbolo de fecundidade. Segundo a mitologia grega, a primeira romãzeira foi plantada por Afrodite, deusa do amor e da beleza, e o infernal Hades seduziu Perséfone oferecendo-lhe um dos frutos. Na ilha de Java, a romã está associada a ritos da gravidez, e na China entrega-se aos noivos uma fruta, como desejo de uma descendência numerosa. Em Shakespeare, foi sob uma romãzeira que Romeu se ocultou para cantar uma serenata a Julieta. O Islam a considera uma das árvores do Paraíso e a Bíblia judaica menciona as romãs, as uvas e os figos como os sinais da fertilidade da Terra Prometida (Números 13, 23).
Fotos: Facebook
Texto: Wikipédia
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