sábado, 8 de junho de 2013

Doce Princesa (canção)


E se eu me sinto só e não sei pra onde vou,
Eu me entrego aos mistérios desta Princesa.
Vou sair pra ver o pôr do sol em baixo das pontes:
São Gonçalo, paradouro de pescadores.

Minha companhia, o meu chimarrão.
Na Dom Pedro pego a Andrade, até o calçadão.
Vou sentar no Chafariz das Três Meninas
E observar a beleza em tuas esquinas.

Mas que gente apressada, que passa e nem repara!
Espremido entre as fachadas, o Bar da Gruta.
Pego a Sete de Setembro, em direção ao Café Aquários,
Na esquina com a Quinze, antiga Rua dos Canários.

Hoje eu vou tocar no Sete ao Entardecer
E cantar a canção que escrevi pra você,
Cidade do Doce e do clássico Bra-Pel,
Tua magia e riqueza, histórias de uma Baronesa...


Uma roda de amigos, fogueira e um violão,
A brisa fria da lagoa, um recital no Laranjal
E, na volta pra casa, tirar fotos no Castelo,
Passear sobre os trilhos, lembranças de quando menino

Corria por aí, feito um índio, um Guarani,
Brincava nas calçadas, de tropeiros em charqueadas,
E, no 20 de setembro, desfilar na Avenida...
Tua história se mistura com parte de minha vida...

Letra e música de Alex Cruz
Violões: Tiago Marques.
Flautas: Filipe Oliveira.

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