segunda-feira, 25 de março de 2013

Museu da Língua alberga vida

alma naquela janela

Museu da Língua é janela de diálogo.
Alma naquela
Almanaque
Alma naquela lá
Vanda ... lá
Lá ... Vanda
Eu disse que leste
No sul norte e oeste
Eu li ... Vanda eu li
Vanda li ismos
Van guarda ... passageiros de estradas
Extraídas ... está lá
Estala os lábios
Lá beijos
Lampejos

Almas naquelas janelas
Já ... nelas todas


tocas


Toque-as
Tocas qual instrumento ???
O corpo toca
A língua
Li ... ínguas na axila

Auxilia
Au au au ... faz o cão que ladra
Mas ela rouba meu coração ... ladra

Cor ... ação


De onde você é?
Sou “di Pelotas”
E tu, és donde?


Estação da Luz recebe trens desde 1867, contém estação do metrô paulistano desde 1975 e um museu desde 2006. 

A fala pontua nossa pátria e nossa localização geográfica. Ser gaúcho carrega um sotaque, uma linguagem, um dizer norteado por “maneirismos linguísticos”. Ser saudoso implica sentir saudade das palavras dos meus amigos e familiares. Quando ligo e ouço aquele “tchê” carregado de regionalismo, de “gauchismo”, me arrisco a dizer, sou transportado imediatamente ao meu berço cultural, ou seja, Pelotas.

Nas minhas andanças e pesquisas culturais acabei me deparando com a língua na Estação da Luz. Explico: estive no aniversário do Museu da Língua Portuguesa, que fez sete anos quarta-feira passada, dia 20 de março.

Bilhetes permitem viagens no tempo e no espaço.
Estou morando em São Paulo, a cidade com maior número de lusófonos do país, e nada mais propício do que compartilhar essa experiência com os leitores do Pelotas, Capital Cultural.

Cultura escrita em português, tal qual uma carta ou bilhete.

Cultura oral é transmitida através do idioma. Seja em blog, revista ou jornal, o idioma é composto, em essência, por palavras, e estas carregam valores e conceitos próprios e propícios.

Experienciar a imersão no nosso idioma foi um exercício fantástico, e sabidamente explorado no Museu da Língua Portuguesa. Ao sair daquele espaço multimidiático e interativo percebe-se a grandeza e a beleza da nossa fala/palavras/costumes, articulados e compostos por tantos pedaços de culturas diferentes agregadas ao longo dos séculos, no nosso IDIOMATERNO PORTUGUÊS.

Parafraseando Tom Jobim e Vinícius de Morais:
Eu sei que eu vou te amar, 
por toda a minha vida eu vou te amar, língua portuguesa ... por toda a minha vida.
Nathanael Anasttacio

Um comentário:

ateliê Giane Casaretto disse...

Muito bom.. visita obrigatória em Sâo Paulo, espaços culturais que abrem a cabeça para outras coisas da vida!!!!