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| PSOL exigiu renovação mas não elegeu vereador |
Com as votações de ontem (7-10), confirmou-se a tendência oxigenante, com mais 3 vereadores que não obtiveram reeleição, e 2 ex-vereadores que não conseguiram os votos necessários para retornar à Câmara (v. quadro abaixo).
Assim, 12 dos 21 eleitos (57%) nunca antes foram vereadores, proporção bem mais alta da que se esperava até ontem. Se a tendência geral da última década - de reeleger a maioria - se repetisse agora, os novos seriam somente 8 (38%).
Oito vereadores novos ainda seria uma boa evolução, pois no mandato anterior não houve renovação alguma. Mas treze é ainda melhor. Parece que a mensagem repetida pelo PSOL - fácil de entender - foi ouvida no que se refere ao Legislativo local.
Continuísmo vs. mudança
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| Pelotenses já não querem humoristas na Câmara |
Por outro, a não aceitação dos candidatos mais despreparados para a vida política (como atores, humoristas, radialistas, pastores, comerciantes, lutadores) dá um ar de esperança sobre a consciência dos pelotenses sobre a qualidade de seus legisladores. Na vida pública democrática, todos podem concorrer, mas só os melhores são escolhidos.
A preferência continuísta do eleitorado também se nota no fato de que somente 7 dos vereadores agora eleitos (33%) pertencem a coligações oposicionistas ao atual Executivo (4 PT, 2 PSB, 1 PMDB). Entre comunistas e pessolistas, somente um teve mais de mil votos. Os 14 "situacionistas" são: 3 PDT, 2 PPS, 2 PSDB, 2 PTB, 2 PP, 2 DEM, 1 PRB).
Se os pelotenses forem coerentes com essa tendência conservadora, escolherão como prefeito (no 2º turno) o candidato de continuação (Eduardo Leite, PSDB). Os esquerdistas mais puros optarão por Fernando Marroni (PT), mas a heterogênea coligação de Leite também inclui partidos que nada têm a ver com a direita tradicional (como PDT e PPS).
Outro indício de velhos costumes que não evoluem: seis mulheres estão entre os 39 nomes mais votados (quadro abaixo), mas nenhuma obteve a ocupação de uma vaga na Câmara.
Fenômeno estranho, totalmente devido ao regulamento eleitoral, foi o número de votações altas que não permitiram a eleição de diversos candidatos. A tendência a ficar de fora, mesmo com muitos votos, é difícil de explicar à população, pela falta de lógica dos números. Os dados seguintes (em negrito os eleitos; os outros ficam como suplentes) foram tomados do portal da Rede Globo.
Anselmo “Governaço”
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PDT
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5.801
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José Sizenando (vereador reeleito)
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PPS
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5.305
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Waldomiro Lima (vereador reeleito)
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PRB
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3.819
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Ivan Duarte (vereador reeleito)
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PT
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3.776
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Marcus Cunha
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PDT
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3.470
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Ademar Ornel (vereador reeleito)
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DEM
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3.333
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Luís Henrique Viana
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PSDB
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3.267
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Marcola
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PT
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3.102
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Idemar Barz (vereador reeleito)
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PTB
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2.979
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Roger Ney (vereador reeleito)
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PP
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2.979
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Ricardo Santos
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PDT
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2.737
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Rafael Amaral
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PP
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2.545
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Tenente Bruno
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PT
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2.436
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Beto da Z-3 (vereador reeleito)
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PT
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2.303
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Dionízio
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não eleito
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2.293
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Professor Adinho (vereador reeleito)
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PPS
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2.255
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Vicente Amaral
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PSDB
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2.230
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Mansur Macluf (vereador 1969-2008)
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não reeleito
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2.219
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Dila Bandeira
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não eleito
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2.215
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Zilda Bürkle
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não eleita
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2.210
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Salvador Ribeiro
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PMDB
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2.210
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Anderson Garcia
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PTB
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2.160
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Vitor Paladini
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PSB
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2.116
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"Fran" Souza
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não eleita
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2.094
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Pedrinho (atual vereador)
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não reeleito
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2.065
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Conceição Mohnsam
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não eleito
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1.823
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"Miltinho" Martins (atual vereador)
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não reeleito
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1.813
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Sidnei Fagundes
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não eleito
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1.731
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Cecília Hypolito (vereadora 1989-1993)
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não reeleita
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1.714
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Diaroni Santos (atual vereador)
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não reeleito
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1.573
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Marcão
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não eleito
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1.447
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Luciane Almeida
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não eleita
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1.446
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Gaúcho (vereador 1997-2000)
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DEM
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1.423
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Reinaldo Magalhães
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não eleito
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1.385
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Professor Antônio Andreazza
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não eleito
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1.303
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Daniel Volcan
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não eleito
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1.271
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Daiane Dias
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não eleita
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1.252
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Eneias Clarindo
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não eleito
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1.198
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Antônio Peres
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