quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A nova geração política

Esta noite, numa das esquinas da Praça Sete de Julho, candidatos de uma coligação de partidos de esquerda participaram em comício de última hora antes das eleições estaduais e federais deste domingo (3). Doces, churrasquinhos e até cerveja eram vendidos nos arredores do Mercado, mais ou menos entre 19 e 21h.
Usaram do microfone figuras como o prefeito Cláudio "Batata" (de Santa Vitória), o deputado Fernando Marroni, nossos vereadores Miriam (dir.) e Miltinho, entre outros políticos da região.
A deputada federal Manuela Pinto Vieira D'Ávila (acima) falou brevemente, apresentando-se como filha de Pelotas, pois seu pai é natural desta cidade; foi muito aplaudida, mostrando a força de seu carisma pessoal. Jornalista pela PUC gaúcha, a Manu tem desde 2008 um blogue atualizado, o Bola de Meia, Bola de Gude.
A nova geração de políticos inclui homens e mulheres de diversas procedências, predominando a humanística por sobre a artística. Mais do que currículo intelectual, hoje o político requer capacidade oratória e a onipresente simpatia, para poder fazer que as coisas aconteçam.
Aspectos tecnológicos, jurídicos e culturais são manejados por assessores anônimos, sem carisma nem simpatia, mas muito mais idôneos nessas áreas que os líderes políticos, cuja função é coordenar com dinamismo os contatos necessários. A modo de apoio publicitário, mensagens e desenhos em laser foram projetados no edifício abandonado da antiga Secretaria da Receita, futura sede da Câmara (esq.). A tecnologia é definida como barata, moderna e limpa.
Enquanto isso, os entusiasmados candidatos gritavam suas promessas, que, com a potente amplificação sonora, eram ouvidas a várias quadras de distância. Uma inevitável poluição ambiental, lembrança saudosista dos comícios de meados do século XX.
Fotos de F. A. Vidal

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