sábado, 29 de agosto de 2009

Mercadores e Prefeitura em prontidão

Nesta quarta-feira (26), o Mercado Público não abriu pela manhã. Comportando-se como proprietários, os locatários fecharam o negócio para atender de um assunto crucial: uma reunião na Câmara de Vereadores para pedir apoio do Legislativo ante as medidas anunciadas pelo Executivo.

Na terça, o Prefeito Fetter usou de sua autoridade e anunciou os procedimentos para reformar o prédio o mais rapidamente possível, sob pena de perder os 2 milhões obtidos pelo Programa Monumenta. O método seria deslocar todos os ocupantes das galerias internas para outros locais, durante 14 meses.
Na quinta (27) à noite, reuniram-se comerciantes, vereadores e prefeito. Todos concordavam com a restauração do velho Mercado, mas sem querer perder os direitos ganhos durante a ocupação (legal), mesmo alguns sem pagar os aluguéis (ilegal).
Desde terça-feira, o Amigos de Pelotas vem informando detalhes do caso, com muitos comentários de seus leitores (pesquise aqui). O blogue do Rubens não tinha abordado o tema com tanto entusiasmo; agora que explodiu, pode ver-se que favorece uma reforma do Mercado.
Já o Diário Popular não tem dado até agora maior importância ao assunto, talvez concentrado mais em seu aniversário (27), mas deverá ter uma atitude, neste assunto que lhe serve para marcar diferenças intrafamiliares.
Naquele dia em que o conflito deixou de ser latente e ganhou as ruas, as motos da Guarda Municipal ficaram toda a tarde diante do Mercado, como a testemunhar que a ordem estava sendo alterada (dia 26, acima). As guardas, como o nome diz, não são parte interessada mas resguardam a situação geral. Finalmente, não houve desordem e o Mercado reabriu pela tarde, mas ficou claro que há aqui um grupo em pé de guerra (no sentido mais amplo).
O prédio da Prefeitura (dia 27; dir.) parecia impor-se sobre o mais vetusto Mercado, como um administrador poderoso que deve fazer uma faxina sem tempo a perder.
Fotos de F. A. Vidal

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